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Teoria psicanalítica Freudiana – Características do inconsciente – A repetição de comportamentos que

Jacqueline Fleury
5 de nov. de 2015
3 min de leitura

Universidade de Brasília – UnB

Disciplina: Psicologia da Personalidade

Professora: Elisa Walleska Kruger Costa

Aluna: Jacqueline Cordeiro Fleury

Turma : E

Matrícula: 15/0060572

Teoria psicanalítica Freudiana – Características do inconsciente – A repetição de comportamentos que não concordamos

Sigmund Freud considerado o pai da psicanalise por muitos, revolucionou o ramo da psicologia com seus pensamentos e teorias que buscam explicar o funcionamento da mente humana, e ao encontrar essas respostas conseguir achar solução para os mais diversos transtornos. São dois os principais fundamentos do seu estudo, o processo psíquico de forma inconsciente e a sexualidade aliada ao inconsciente.

Freud caracterizava a mente basicamente no consciente e inconsciente. Sendo o consciente uma parcela muito pequena, e o inconsciente uma parte muito grande dentro de nós, difícil de reconhecer, só que com influência direta em uma série de ações e escolhas no nosso dia a dia.

Freud tinha uma busca para entender certos comportamentos humanos, e tinha como resposta a explicação de que todas as ações tinham um porquê mesmo que “escondidas”. Buscando entender as razões para atitudes contraditórias, além do entendimento dos sonhos como expressões simbólicas do nosso subconsciente.

O inconsciente se torna ainda mais complicado, pelo fato de ser o contrário da nossa consciência, que são atitudes que temos consciência que estão sendo tomada, sendo assim as ações impulsionadas pelo inconsciente não são percebidas diretamente. Necessitando de uma certa interpretação.

Exatamente por grande parte das vezes ser o contrário do nosso consciente se torna ainda mais difícil de perceber a influência dela em várias acontecimento em nossa vida, que sequer ligamos e que é exatamente um desejo do nosso subconsciente que nos faz tomar certas decisões ou repetir certas ações sem percebemos ou reconhecermos isso.

Como já foi dito, o consciente é uma parcela muito pequena da nossa mente perto da imensidão que é nosso inconsciente, e é exatamente ele que tem mais influência no nosso comportamento.

O fato de repetirmos coisas que dizemos não concordar é exatamente o contraponto entre o consciente e o inconsciente. Um jovem que em sua infância viu sua mãe sofrer violência doméstica do seu pai, e ao se tornar adulto, também agredir sua companheira, mostra que mesmo que no seu consciente nunca houve uma concordância ou aceitação dessa ação por conta de tudo que sua mãe havia passado, ainda é guardado em seu subconsciente esse comportamento agressivo do pai.

No consciente de nenhum sentido faz, agredir sua companheira, quando se cresceu vendo o sofrimento da sua mãe com a mesma atitude, no consciente isso é algo errado, mas como o inconsciente que guia a maior parte dos comportamentos, há uma distorção daquilo que você pensava acreditar por conta do seu consciente.

Além que a convivência faz você adquirir hábitos parecidos com os daqueles que você mantém por perto. Apesar do consciente não querer ter uma atitude como a do seu pai, certos traços do mesmo estão guardados em seu subconsciente.

Mas Freud deixa claro, que por trás de tudo há uma explicação, seja traumas passados, ou como foi citado, convivências durante a vida. O inconsciente não é algo aleatório sem qualquer explicação. Mas são impulsos liberados assim como o nome já diz inconscientemente. Defendendo também que há maneiras de reconhecer essas atitudes, que muitas vezes são tomadas repetidamente, que levam ao mesmo lugar, ou que são feitas com o parecer de ser por impulso. Com um estudo e analise a respeito, existem maneiras de identificar e controla-los e com isso não deixando que essas atitudes tomem conta da sua vida. É exatamente no subconsciente que se esconde a explicação para a maior parte dos seus comportamentos, ou situações repetidas em sua vida que muitas vezes te levam ao mesmo lugar ou acabam do mesmo jeito, mesmo você acreditando não concordar ou gostar delas.